Para verificar se o crescimento físico de uma criança está abaixo do potencial genético, os pesquisadores utilizam métodos adotados mundialmente e que levam em consideração a altura da criança, relacionando-a com a distribuição normal de altura esperada para a idade e sexo. Essa distribuição de altura corresponde ao denominado padrão internacional de crescimento, construído a partir de estudos da população norte-americana, que é tomada como referência pela Organização Mundial de Saúde (padrão NCHS/OMS).
A OMS recomenda que, para se avaliar os níveis de desnutrição infantil, além do índice altura/idade, sejam observados também os índices peso/idade e peso/altura. De acordo com Monteiro, esses parâmetros podem apresentar distorções. O peso, por exemplo, pode estar compatível com a altura, mas haver déficit de crescimento em relação à idade.
Também a mortalidade infantil, segundo ele, é um indicador muito parcial de degradação ou melhora das condições de vida e do desenvolvimento social. Muitas vezes, ela reflete causas específicas ou ocorrências localizadas, como epidemias, ou o surgimento de métodos eficazes de controle de doenças, como vacinas. O desempenho do desenvolvimento físico, traduzido pela altura da criança nas várias idades, na sua opinião, resume tudo, inclusive fatores psicossociais.
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