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Tecnociência

Compra de isótopos radioativos

Em caráter experimental, os pesquisadores que utilizam isótopos radioativos adquiridos com Auxílio a Pesquisa da FAPESP recebiam esses produtos através do Instituto de Química da USP, que coordenava sua aquisição de forma centralizada. Este procedimento atendia a uma situação emergencial e envolvia a importação dos isótopos e sua distribuição pelo Instituto de Química. Esta fase emergencial está superada. Atualmente, as empresas que representam os produtores dos isótopos já estão em condições de fornecê-los no mercado nacional, atendendo às exigências aduaneiras e às normas da CNEN. Elas já atendem, inclusive, de forma regular, várias instituições públicas e privadas.

Desta forma, visando maior eficiência e melhor atendimento aos pesquisadores, a partir de 1º de agosto deste ano os recursos para a aquisição de isótopos radioativos serão incluídos no Termo de Outorga do Auxílio à Pesquisa no item “Material de Consumo na Praça”. Não será mais necessário realizar a importação direta, ficando cada pesquisador liberado para adquirir o produto no mercado nacional, do fornecedor que melhor atender suas especificações técnicas e condições de preço.

Caso o pesquisador opte pela importação direta de radioisótopos, ela poderá ser realizada pela sua instituição, utilizando os recursos concedidos no Termo de Outorga e sendo as despesas decorrentes da importação pagas com os recursos da “Reserva Técnica”. Os novos projetos de pesquisa, portanto, deverão, a partir de 1º de agosto próximo, solicitar os recursos para a aquisição de radioisótopos em Real, no item “Material de Consumo na Praça”. Para os projetos em vigência, as aquisições de radioisótopos poderão continuar sendo feitas através do sistema atual de importação direta até 30 de outubro. A FAPESP recomenda que esse interregno até 30 de outubro seja utilizado pelos pesquisadores ou grupos de pesquisa para negociar com os novos fornecedores de forma mais tranqüila, obtendo melhores condições de fornecimento a partir de 1º de novembro, quando será suspensa a sistemática atual.

Os processos com saldo para a aquisição de radioisótopos terão, no dia 1º de novembro próximo, esse saldo convertido de Dólar Americano para Real, com aditivo para viabilizar a compra na praça. Os processos sem saldo para a aquisição de radioisótopos deverão, a partir de 1º de outubro próximo, fazer as solicitações de aditivo em Real e incluídas no item “Material de Consumo na Praça”.

Cada pesquisador terá a liberdade de negociar as melhores condições possíveis para aquisição dos isótopos, mas é recomendável que se faça uma programação anual ou para o período de vigência do projeto, de forma a garantir a entrega regular do material no seu laboratório. Devido a concorrência entre os fornecedores, períodos longos e maior volume tendem a favorecer os pesquisadores na busca de melhores condições.

A FAPESP recomenda que as empresas fornecedoras ou seus representantes sejam responsáveis pela entrega do material nos laboratórios. Pesquisadores de uma mesma instituição têm a liberdade de consolidar seus pedidos de modo a conseguir melhores condições junto aos fornecedores. A FAPESP colocará à disposição dos pesquisadores, na sua “página” na Internet, os preços praticados na aquisição de radioisótopos nos últimos 12 meses, como base para as negociações com os fornecedores.

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