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Tecnociência

Poli sedia o 9º International Design Contest

Alunos de sete universidades e institutos de pesquisa e tecnologia de seis países participaram, dia 1o de agosto, na FAU/USP, da final do International Design Contest (IDC) – também conhecido como Robocon -, competição com o objetivo de romper limitações tecnológicas e barreiras culturais para construir robôs. Durante dez dias, os universitários trabalharam em equipes com integrantes dos seis países para desenvolver e executar seus projetos.

As equipes receberam um kit de materiais com aproximadamente setenta peças, como cabides, placas de madeira, alumínio e até um coco. A partir daí, construíram uma máquina capaz de coletar objetos em uma típica praia tropical, simulada em maquete de oito metros quadrados, e colocá-los em depósitos.

A primeira edição do IDC aconteceu há oito anos, em parceria entre o Tokyo Institute of Technology (TITech) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Esta é a primeira vez que se realiza no Brasil. Para o professor Nicola Getschko, coordenador do evento, a competição favorece o aprimoramento da formação dos estudantes de engenharia “O Robocon contribui bastante para o desenvolvimento da capacidade de síntese – qualidade essencial para um profissional moderno. Além disso, é interessante ver como esses jovens de lugares e idiomas tão diferentes trabalham em grupo, vivendo situações muito semelhantes às do mercado de trabalho”, observa.

A cada ano, os participantes do evento são pré-selecionados em concursos realizados em seus países. Este ano, eles vieram da Universidade Técnica de Darmstadt (Alemanha), do TITech, do MIT, da Université D’Orsay e da École Politechnique (França), da Universidade Nacional de Seul (Coréia do Sul) e da Poli. Com exceção das escolas francesas, que entraram após a saída da Universidade de Cambridge (Inglaterra), em 1997, todas as outras instituições participam desde o primeiro Robocon.

Competições similares são realizadas em outras partes do mundo, mas a IDC é a única a fomentar a colaboração no campo educacional e da engenharia. “Não se trata de promover uma disputa entre países ou universidades, mas um exercício de comunicação entre professores e alunos das escolas de Engenharia envolvidas. Queremos propiciar uma experiência rica em estímulos à criatividade e à cooperação”, conclui o professor Getschko.

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