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Estratégias

Conceito explicitado III

Outro aspecto do conceito de análise por pares usado pela FAPESP: é de fundamental importância o sigilo que protege o assessor ad hoc, em cada avaliação. A experiência internacional e a experiência já acumulada pela FAPESP demonstram que o bom funcionamento desse sistema de avaliação exige tal sigilo. “É inquestionável que o grau de independência e objetividade das avaliações entre pares é proporcional ao grau de fidedignidade da garantia de sigilo oferecida pela agência quanto à identidade desses assessores”, diz o texto sobre análise por pares. Por isso mesmo é que o Conselho Superior da FAPESP determinou que toda solicitação de parecer a um assessor ad hoc seja encaminhada junto com um compromisso expresso, por parte da Fundação, de “observância dessa confidencialidade”. Em contrapartida, os assessores se comprometem a manter sigilo quanto ao conteúdo de seus pareceres.

O sistema de análise por pares envolve, assim, um vínculo de confiança entre a FAPESP e seus assessores “que não pode ser rompido sob nenhum pretexto”. Trata-se de um vínculo, segundo o professor Perez, similar ao que se estabelece entre médico e paciente, ou entre jornalista e fonte. E é sobre essas bases que a FAPESP pode contar com cerca de 6 mil assessores ad hoc, pesquisadores do mais alto nível, que viabilizam, de fato, um sistema de avaliação de projetos de pesquisa considerado um dos mais aperfeiçoados em termos internacionais.

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