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Tecnociência

A descoberta de um núcleo atômico

Um grupo de físicos do Grande Acelerador Nacional de Íons Pesados (GNAIL), da França, encontrou evidências da existência de um novo núcleo atômico, o níquel-48. Procurado há pelo menos dez anos, tem características raras: 20 nêutrons e 28 prótons, além de um déficit em comparação com o níquel estável, de 38 nêutrons, que o coloca no limite de existência dos núcleos, no qual as forças nucleares perdem o poder de manter as partículas próximas.

A pesquisa, que contou com a participação de especialistas das universidades de Varsóvia, Polônia, e de Tennessee, Estados Unidos, deve agora ajudar a compreender melhor os mecanismos de coesão dos núcleos atômicos. Os aceleradores de partículas atômicas do Ganil – um laboratório conjunto do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) e do Comissariado de Energia Atômica (CEA) – produziram dois núcleos de níquel-48, identificados entre bilhões de outras partículas. Viveram 100 nanossegungos antes de se desintegrarem.

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