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Estratégias

Xylella: brasileiro considera exceção

Em carta àNature de 24/8 (pág. 826), um pesquisador brasileiro que trabalha nos Estados Unidos discorda da afirmação feita na revista de que o seqüenciamento da bactériaXylella fastidiosa (da praga do amarelinho que atinge os laranjais) seria “um sinal aos jovens cientistas brasileiros de que eles não precisam deixar o país para engajar-se na ciência de nível internacional”. “A maior parte da produção científica brasileira”, diz ele, “vem de São Paulo, o Estado mais rico da nação, que sustentou o consórcio seqüenciador daX. fastidiosa.

A disparidade entre o fomento à pesquisa em São Paulo e nos outros estados brasileiros é enorme: esse esforço de pesquisa de modo algum representa o estado geral da ciência brasileira. (…) Para a maioria dos cientistas brasileiros com posições acadêmicas nos Estados Unidos ou na Europa, voltar para casa continua perto de um suicídio acadêmico. Reverter essa situação, pode ser muitíssimo mais difícil do que seqüenciar e juntar genomas inteiros”. O signatário é Tomás A. Prolla, do Departamento de Genética da Universidade de Wisconsin em Madison.

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