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Estratégias

Mais vagas nas universidades estaduais

Pressionadas pela demanda crescente de estudantes que saem do ensino médio, as universidades estaduais paulistas aprovaram a abertura de 1.185 novas vagas para 2002. A medida é parte do esforço para expandir o sistema público de educação paulista, que deverá ter, em breve, de 400 mil a 500 mil alunos por ano batendo nas portas das faculdades em busca de cursos superiores. As instituições públicas do Estado de São Paulo são responsáveis por 10% das vagas oferecidas – as estaduais respondem por apenas 5,5% delas (ou 17,5 mil) nas universidades de São Paulo (USP), Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp).

Os outros 90% são supridos pelo setor privado. O Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais (Cruesp) preparou o estudo Expansão do Sistema Estadual Público do Ensino Superior, com o diagnóstico da atual situação e sugestões para melhorar o quadro nos próximos dez anos. Entre as principais medidas a serem tomadas, o Cruesp indica a expansão dos cursos tradicionais dentro dos campi existentes, mas apresenta a possibilidade da criação de novas unidades na Baixada Santista, no centro e na Zona Leste de São Paulo, e em Limeira, Paulínia e São Carlos.

O relatório também enfatiza a necessidade de se instalar cursos seqüenciais e básicos nas escolas técnicas estaduais do sistema Paula Souza e a criação de outras 20 escolas superiores próximas a cidades populosas do Estado. Além disso, as Fatecs deverão ser ampliadas aproveitando as estruturas disponíveis nessas escolas e devem ser implementados programas de formação de professores para o ensino básico, pelas três universidades. O estudo prevê a abertura de 56,7 mil vagas e 133 mil matrículas no ensino superior público paulista em dez anos.

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