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Surpresas

Os grandes pólos do mundo

Técnicos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) iniciaram em meados da década de 90 um estudo entre os 30 países membros da organização com o objetivo de levantar o potencial de cada um para sediar os chamados “empreendimentos baseados no conhecimento”. Esses empreendimentos se situariam nas áreas aeroespacial, farmacêutica, química, de equipamentos médicos e de maquinaria em geral, correios e telecomunicações, finanças, seguros e serviços para negócios em geral.

Os critérios de avaliação dos países privilegiaram uma série de dados: participação de cada setor no Produto Interno Bruto, número de patentes nas áreas selecionadas em relação à população, produtividade do trabalho, investimentos nos setores de conhecimento (software, pesquisa e desenvolvimento e educação superior), de tecnologia da informação e de capital de risco, participação da produção e dos serviços das empresas estrangeiras e proporção de estudantes estrangeiros no ensino superior. Com base nesses levantamentos da OCDE, que tem sede em Paris, o jornal inglês Financial Times conferiu pontos aos países e os classificou (ver tabela) conforme sua capacidade para desenvolver aqueles setores de alta tecnologia no século 21. Os resultados foram considerados em boa parte surpreendentes.

Países mais propensos ao sucesso em atividades baseadas no conhecimento

Posição / País / Pontuação

1 / Suíça / 52
2 / Suécia / 44
3 / EUA / 40
4 / Irlanda / 38
5 / Holanda / 33
6 / Hungria / 31
7 / Bélgica / 29
8 / Canadá / 29
9 / Inglaterra / 28
10 / Coréia do Sul / 27
11 / Finlândia / 27
12 / Alemanha / 26
13 / Japão / 20
14 / Austrália / 19
15 / Luxemburgo / 16
16 / Áustria / 15
17 / França / 15
18 / Dinamarca / 13
19 / Noruega / 12
20 / Itália / 10
21 / Rep. Tcheca / 8
22 / Islândia / 7
23 / Polônia / 6
24 / Nova Zelândia / 4
25 / Portugal / 1

Não classificados: México, Grécia,Espanha, Turquia e Eslováquia

Fonte: Financial Times com base em dados da OCDE

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