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Estratégias

Mestres e doutores no Brasil

Uma obra para ajudar a entender os caminhos da pós-graduação no Brasil acaba de ser lançada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em convênio com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A pós-graduação no Brasil: formação e trabalho de mestres e doutores no país, uma edição limitada a quem a solicitar (não será vendida em livrarias), é um estudo feito por 15 especialistas sobre a relação entre a formação acadêmica dos programas de pós-graduação e o trabalho realizado pelos estudantes. Esse primeiro volume envolveu nove áreas do conhecimento e foram entrevistados mais de 5 mil mestres e doutores formados no país a partir de 1990 – um segundo volume abrangerá outras seis áreas.

Um dos estudos que constam do livro é sobre a duração do mestrado e do doutorado e a idade de titulação. O tempo em que o mestrado é feito diminuiu entre 1990-94 e 1994-98 em até 20% (hoje é de 2,8 anos na Bioquímica e 3,8 anos na Sociologia, por exemplo). No doutorado, a maioria dos cursos estudados leva um pouco mais de cinco anos para serem concluídos. A idade de quem termina os cursos é alta: no mestrado, os físicos são os que acabam mais cedo (média de 29 anos). Com essa idade, estudantes dos Estados Unidos, da Itália e da França estão terminando o doutorado (média de 28 anos). No Brasil, termina-se o doutoramento entre 34 anos, na Bioquímica, e 43 anos, na Administração e Sociologia.

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