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Estratégias

Falta de sangue na América Latina

Um estudo feito em 15 países sob o patrocínio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) concluiu que grande parte da população da América Latina deixa de doar sangue regularmente devido à má informação e aos obstáculos criados pelos próprios serviços de coleta. O estudo faz parte de um programa criado pela Opas, em 2001, com a finalidade de aumentar a segurança nas transfusões sanguíneas e incentivar a doação voluntária na região. A má informação apurada vai desde o desconhecimento das práticas e métodos de coleta até a persistência, entre a população, de crenças como a de que doar sangue possa causar doenças e provocar perda ou ganho de peso.

Já da parte dos bancos de sangue, o estudo identificou falta de infra-estrutura e equipamentos adequados para garantir a excelência do sangue colhido, funcionários mal treinados e horários de funcionamento restritos. Outro problema é que, na maioria dos países latino-americanos, o sangue costuma aparecer em cima da hora, mais de doadores remunerados e parentes de pessoas necessitadas de transfusão que de doadores voluntários. Isso dificulta o trabalho de triagem e pode contribuir para a proliferação dos casos de contaminação.

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