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Tecnociência

Patentes

Inovações financiadas pelo Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec) da FAPESP. Contato: nuplitec@fapesp.br

Extração da sílica da casca de arroz
Um processo inédito de extração da sílica da casca do arroz foi patenteado por um grupo formado por duas equipes da Universidade de São Paulo em São Carlos. O material pode ter a dimensão de partículas nanométricas. O trabalho do grupo resultou em um produto com alto grau de pureza, o que torna a sílica atraente para múltiplos usos industriais. Pasta de dente, pneus, sabonetes, vernizes, tintas e concreto para a construção civil são alguns dos produtos que podem utilizar a matéria-prima em suas fórmulas. A pesquisa com casca de arroz, um resíduo agrícola poluente do solo e da água e, normalmente, desprezado pelos agricultores, teve o processo de extração desenvolvido no laboratório do professor Milton Ferreira de Souza, do Instituto de Física, e os testes de aplicação da sílica em concretos na Escola de Engenharia, sob o comando do professor Jefferson Benedicto Libardi Libório.
TítuloProcesso de Extração de Sílica Contida na Casca e na Planta do Arroz
Inventores: Milton Ferreira de Souza e Jefferson Benedicto Libardi Libório
Titularidade: Universidade de São Paulo/FAPESP

Novo uso para os sais de escopolamina
O grupo de pesquisa coordenado pelo médico Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello, da equipe do Laboratório de Neurofisiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), registrou patente no Brasil e em outros 30 países para o uso de sais de escopolamina contra epilepsia pós-traumática. Originalmente usada para provocar amnésia temporária, a escopolamina mostrou eficácia tanto para evitar como para reduzir a freqüência das crises convulsivas.

TítuloUso de Sais de Escopolamina na Prevenção de Epilepsia Pós-Traumática
Inventores: Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello, Cristina Gonçalves Massant e Simone Kastropil Benassi
Titularidade: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/FAPESP

Aumento do teor de proteína do leite
Experimentos realizados e patenteados pelo engenheiro agrônomo Dante Pazzanese Lanna, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, mostraram que é possível aumentar a produção de leite e o teor de proteína do produto em até 10% com uma ração à base de moléculas modificadas de um ácido graxo denominado ácido linoléico conjugado (CLA). Ácidos graxos são os blocos que formam os lipídios (gorduras). Adicionado à alimentação animal, o ácido funciona como um composto farmacêutico, inibindo os genes responsáveis pela síntese de gordura na glândula mamária. O leite produzido contém menor produção de gorduras saturadas de cadeia curta, o que beneficia o consumidor.

TítuloProcesso para Incrementação do Teor e da Produção de Proteína no Leite e Aumento da Persistência em Ruminantes Utilizando Modificador Metabólico e Proteínas
Inventores: Dante Pazzanese Duarte Lanna, Sérgio Raposo de Medeiros, Dimas Estrasulas de Oliveira, Mark McGuire, Luiz Januário Aroeira
Titularidade: Universidade de São Paulo/FAPESP

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