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Tecnociência

Patentes

Inovações financiadas pelo Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec) da FAPESP. Contato: nuplitec@fapesp.br

Proteína combate doença de aves
Uma nova terapia de combate aos protozoários Eimeria spp., causadores da coccidiose aviária, doença que provoca perda de peso em frangos, foi desenvolvida e patenteada por pesquisadores do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenados pelo professor Adilson Leite. Para encontrar os possíveis peptídeos (pequenas proteínas) de combate, foi utilizado um método de seleção chamado phage display.

Para isso, um vírus que infecta a bactéria Escherichia coli, chamado bacteriófago M13, funcionou como uma biblioteca de peptídeos. As formas invasivas do parasita, denominadas esporozoítos, foram colocadas em contato com o M13 repetidas vezes. Após esse processo, os vírus contendo peptídeos que apresentaram afinidade com os esporozoítos de Eimeriaforam separados e identificados. No final, a seleção convergiu para um único peptídeo, chamado de PW2, que apresentou atividade anticoccidiana.

TítuloUm Novo Método de Seleção de Peptídeos Antimicrobianos e do Peptídeo Anticoccidiano PW2
Inventores: Adilson Leite,Arnaldo da Silva Junior, Paulo Arruda e Urara Kawazoe
Titularidade: Unicamp/FAPESP

 

Composto químico inibe metástases
Um composto organometálico à base de paládio, sintetizado no Centro Interdisciplinar de Investigação Bioquímica da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) pelo professor Antonio Carlos Fávero Caires, com propriedades antitumorais, foi patenteado no Brasil. A nova molécula, além do paládio, possui átomos de carbono, nitrogênio e derivados de fósforo na sua estrutura química. Sua principal função é bloquear a ação de uma enzima, a catepsina B, formada pelo próprio tumor e responsável pela ruptura da membrana celular, abrindo caminho para metástases.

TítuloCompostos de Paládio como Agentes Antitumorais, Inibidores Enzimáticose Imunomoduladores
Inventor: Antonio Carlos Fávero Caires
Titularidade: UMC/FAPESP

 

Energia elétrica da casca de arroz
Processo desenvolvido pelo grupo do professor Milton Ferreira de Souza, no Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), permite preservar o valor comercial da sílica extraída da casca de arroz quando ela é queimada a temperaturas de até 800º C para gerar energia em centrais termelétricas. Antes de ser utilizada, a matéria-prima passa por uma etapa de preparação, que pode ser feita de duas formas. As cascas podem ser lavadas em água quente ou pré-aquecidas e moídas.

TítuloAproveitamento de Energia e dos Compostos Inorgânicos Resultantes da Queima da Casca e da Planta do Arroz
Inventor: Milton Ferreira de Souza e Marcos César Persegil
Titularidade: USP/FAPESP

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