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Tecnociência

Novos sensores monitoram vulcões

Ninguém tem dúvidas do quanto seria benéfica a possibilidade de manter vulcões sob monitoração contínua. Afinal, como se diz em Nápoles, a pergunta não é se o Vesúvio vai entrar em erupção, mas quando. Infelizmente, nunca houve equipamento capaz de, digamos, monitorar permanentemente a atividade dos vulcões. Uma nova geração de sensores ópticos, porém, parece querer tornar essa realidade possível.

Foi assim que, em maio, a cidade de Bacoli – situada dentro da cratera de um vulcão extinto nas proximidades de Napóles – tornou-se um local perfeito para receber o primeiro Congresso Internacional sobre Métodos Ópticos nas Ciências da Terra. O objetivo do encontro era informar os vulcanologistas do potencial dos novos sensores ópticos e apresentar-lhes técnicas que incluem espectroscopia na região do infravermelho (FT-IR) e outros métodos passivos que utilizam o sol como fonte de luz. É verdade que, em matéria de vulcões e terremotos, permanece impossível fazer previsões precisas, mas nunca se dispôs de tantos recursos para tentar.

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