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Estratégias

Livre acesso aos primatas chineses

Biólogos do Sul da China planejam capitalizar o fácil acesso a macacos na região para criar uma reserva de animais para pesquisas médicas (Nature, 17 de julho). O centro, sediado na Universidade Sun Yat-sem, em Guangzhou, deverá montar um banco de células-tronco e criar grandes colônias de primatas transgênicos, para usá-los como modelo para o estudo de doenças humanas. Juntos, a universidade e o governo local, investiram cerca de US$ 1 milhão no projeto, que conta com intensa cooperação de Bruce Lahn, geneticista da Universidade de Chicago.

O objetivo é explorar áreas da medicina, como o estudo de doenças neurológicas, em que o uso de primatas foi limitado na Europa e nos Estados Unidos. A iniciativa chinesa vai na contramão da tendência do mundo desenvolvido, no qual o sacrifício de macacos nos laboratórios vem sendo abandonado por pressão de ativistas dos direitos dos animais. Quinze pesquisadores já trabalham no novo centro.

De acordo com Lahn, eles terão entre 100 e 200 macacos para começar a pesquisas neste outono. Os fundadores do centro garantem que vão respeitar os padrões ocidentais de ética nas pesquisas com animais.

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