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Psicologia

Baixa freqüência

Dentre os diversos problemas que reduzem a qualidade de vida dos idosos, os distúrbios auditivos estão entre os mais comuns. “Nos Estados Unidos, aproximadamente 30% das pessoas com mais de 65 anos de idade e 50% das pessoas com mais de 75 anos de idade sofrem com alguma perda auditiva”, consta no estudo Envelhecimento do Processamento Temporal Auditivo, das pesquisadoras Vera Tôrres das Neves e Maria Angela Guimarães Feitosa, ambas da Universidade de Brasília (UnB). O artigo faz uma revisão da literatura sobre o envelhecimento do processamento temporal auditivo, especificamente estudos sobre detecção de interrupções em sons por sujeitos adultos de mais idade. São apresentadas definições e descrições da presbiacusia, ou a deficiência auditiva adquirida por envelhecimento biológico natural, além de suas conseqüências e sua prevalência no decorrer do processo evolutivo humano. De acordo com os procedimentos experimentais, as pesquisadoras verificaram que a diminuição da capacidade de processamento dos estímulos sonoros nem sempre é relacionada a danos do aparelho auditivo periférico, podendo estar relacionada também a perdas de neurônios centrais. Ou seja, o processamento temporal auditivo pode ser, em muitos casos, uma forma de processamento central, executada no encéfalo.

Psicologia: Teoria e Pesquisa – v. 18 – nº 3 – Brasília –  set./dez. 2002

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