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Estratégias

Enquanto isso, em Harvard …

Pela 13a vez, a revista Annals of Improbable Research promoveu uma festa para celebrar a face risível da pesquisa científica. O palco do Sanders Theatre, na Universidade Harvard, estava lotado, no dia 2 de outubro, para a entrega dos 10 troféus Ig Nobel de 2003, prêmio paralelo ao Nobel que consagra trabalhos insólitos publicados em revistas científicas. O prêmio de Medicina foi conquistado por pesquisadores da University College London que estudaram o cérebro dos taxistas londrinos e concluíram que são mais desenvolvidos que o dos demais habitantes da cidade.

O prêmio de Biologia foi destinado a pesquisadores do Museu Natural de Roterdã que relataram um caso inédito de necrofilia homossexual entre patos mallard. O artigo narra o ataque sexual sofrido por um pato morto. O prêmio de Física foi entregue a sete australianos que, numa pesquisa sobre acidentes entre tosquiadores, se deram ao trabalho de avaliar a força necessária para empurrar ovelhas em diversas superfícies.

O Prêmio de Química coube ao japonês Yukio Hirose, da Universidade Kanazawa, que estudou a composição de uma estátua que espanta pombos. A cerimônia foi dedicada à nanotecnologia. Os organizadores informaram que, embora ninguém notasse, os vencedores levavam uma barra de ouro de 1 nanomilímetro. Em meio às premiações, aconteceram nanopalestras. A mais engraçada versou sobre o mapeamento do DNA humano. A palestra resumiu-se ao seguinte: “Genoma: comprei o livro; é difícil de ler”.

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