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Estratégias

Marco da tecnologia nuclear

Em 2004, o Brasil começa a fabricar urânio enriquecido para abastecer as usinas de Angra 1 e 2. O anúncio é um marco na história da tecnologia do país. Nos anos 1980, o então presidente José Sarney anunciou que o país dominava o ciclo do urânio, mas só agora, efetivamente, mostrou-se apto a enriquecê-lo em escala industrial. O programa nuclear vinha patinando no contingenciamento de verbas.

Há quase 20 anos o Brasil tenta, em vão, concluir a construção de um submarino nuclear. “Tivemos de fazer escolhas”, diz Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. “Investiu-se no urânio, em detrimento do submarino, que também tem importância estratégica.” O país tem a terceira maior reserva mundial de urânio, mas beneficiava o material no exterior. Com a substituição de importações, a economia deve chegar a US$ 19 milhões a cada 14 meses.

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