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Tecnociência

O risco de ser pedestre

Não é só nas grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, que os pedestres e não-ocupantes de automóveis correm um risco maior de morrer em acidentes de trânsito. Entre outubro de 1997 e setembro de 1999, quase 85% das pessoas que perderam a vida em ocorrências desse tipo numa cidade de médio porte do Brasil, a gaúcha Pelotas, de 320 mil habitantes, não estavam dentro de carros.

De acordo com um estudo feito pelo Departamento de Medicina Social da Universidade Federal de Pelotas, que levantou dados sobre 2.452 acidentes de trânsito, dos quais 97 com vítimas fatais, 37,9% dos mortos eram pedestres e 26,2% eram motociclistas. Os ciclistas apareceram em terceiro lugar, representando 17,5% dos óbitos em ocorrências viárias.

Motoristas ou passageiros de automóveis de passeio ou de utilitários representaram 13,6% das vítimas fatais e pessoas a bordo de caminhões, 2,9%. Um porcento dos indivíduos que faleceram em razão de acidentes de trânsito estavam em charretes. A mesma porcentagem se encontrava em local ignorado. Segundo os pesquisadores, os pedestres e os motociclistas devem ser o alvo prioritário para intervenções preventivas na malha viária.

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