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Marte no horizonte da Terra

Os americanos levaram a melhor sobre os europeus no duelo para desbravar a superfície de Marte. Enquanto o robô britânico Beagle 2 entrou em pane ao penetrar na atmosfera do planeta, os americanos tiveram sucesso ao aterrissar, no intervalo de três semanas, os jipes Spirit e Opportunity, para explorar a geologia marciana. A missão européia, é certo, não foi um fracasso. A sonda Mars Express, que lançou o Beagle 2, permanece em órbita e detectou grande quantidade de gelo no pólo Sul marciano, comprovando as evidências indiretas colhidas por uma sonda americana em 2001.

Enquanto os terráqueos se encantavam com novas imagens de Marte, o presidente americano George W. Bush anunciava o plano de construir uma estação habitada na Lua, em 2015, e transformá-la em plataforma para a primeira viagem do homem ao planeta vermelho. O plano de Bush despertou ceticismo, uma vez que o Congresso tem limitado o orçamento da Nasa e ainda há desafios tecnológicos a vencer (falta encontrar um meio de proteger o corpo humano de uma prolongada exposição à radiação no espaço).

Mas ninguém duvida que o império americano é o único a ter fôlego para liderar essa missão. A Mars Society, entidade privada e científica criada para promover a exploração do planeta vermelho, elogiou o plano de Bush – por estabelecer uma agenda de desafios baseada na premissa de que é possível, do ponto de vista tecnológico e financeiro, mandar o homem a Marte.

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