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Agropecuária

Indicadores do campo

Apresentar um sistema de Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do Novo Rural (Apoia Novo Rural). Este foi o objetivo dos pesquisadores Geraldo Stachetti Rodrigues e Clayton Campanhola, ambos do Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental da Embrapa, localizado em Jaguariúna, interior de São Paulo. O termo Novo Rural vem sendo usado para designar uma tendência socioeconômica observada em muitas áreas rurais do Brasil. Os produtores, em vez de migrar para as zonas urbanas, estão buscando cada vez mais atividades econômicas não-agrícolas de trabalho, que são desenvolvidas em conjunto com as tradicionais atividades feitas no campo. O modelo para medir os impactos ambientais dessa nova forma de atividade rural, desenvolvido pelos técnicos da Embrapa, está apresentado no artigo Sistema integrado de avaliação de impacto ambiental aplicado a atividades do Novo Rural. O método em questão consiste em um conjunto de planilhas eletrônicas (plataforma MS-Excel) que integram 62 indicadores da performance ambiental de uma atividade econômica em um estabelecimento rural. Cinco dimensões de avaliação foram consideradas, como ecologia da paisagem, qualidade ambiental (atmosfera, água e solo), valores socioculturais, valores econômicos e gestão administrativa. Os indicadores foram construídos em matrizes de ponderação nas quais dados quantitativos, obtidos em campo e laboratório, foram automaticamente transformados em índices de impacto expressos graficamente. O índice de impacto de cada indicador foi traduzido a um valor de utilidade, empregando-se funções e coeficientes especificamente derivados para cada indicador, sendo que os valores foram agregados para compor o Índice de Impacto Ambiental das atividades avaliadas. Os resultados da avaliação permitem ao produtor ou administrador averiguar quais atributos da atividade podem estar desconformes com seus objetivos de sustentabilidade, segundo planos de desenvolvimento local.

Pesquisa Agropecuária Brasileira vol. 38 – nº 4 – Brasília – abril 2003

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