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Brasil

Patentes

Extrato cicatriza úlceras gástricas
Processo de obtenção e utilização de extratos das folhas secas de guaçatonga (Casearia sylvestris) mostrou intensa atividade no tratamento de úlceras gastroduodenais. A guaçatonga é uma planta brasileira bastante comum, representativa da nossa biodiversidade, encontrada desde o Rio Grande do Sul até a Amazônia. Compostos químicos do grupo das casearinas com atividade antiúlcera foram isolados, identificados e avaliados em um trabalho conjunto desenvolvido entre o Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) e o Departamento de Química Orgânica do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, coordenado pelo professor Jayme Antônio Aboin Sertié, da USP. Em testes com animais verificou-se que o extrato não interfere nos parâmetros de secreção gástrica. Além disso, a velocidade de cicatrização de úlcera crônica induzida experimentalmente foi significativamente mais rápida com o extrato da planta em comparação com medicamentos clássicos.

Título:
Processo de Obtenção de Extratos e de Frações de Casearia sylvestris, Medicamento e Princípio Ativo
Inventores:
Jayme Aboin Sertié, Ricardo Gomide Woisky do Rio, Alberto José Cavalheiro, Vanderlan da Silva Bolzani, André Gonzaga dos Santos e Aristeu Gomes Tininis
Titularidade:
USP, Unesp e FAPESP

Diagnóstico de morte celular
Nova metodologia para determinar o processo de morte celular chamado apoptose, que ocorre quando o citocromo c, uma proteína presente na mitocôndria (estrutura que fornece energia às células), é liberado. O fato de um tecido não sofrer apoptose ou quando esse processo é exagerado pode ser indícios de patologias como câncer, doenças neurodegenerativas e reumáticas. O método baseia-se no uso de um detergente (digitonina) para colesterol, lipídio que está presente em grande quantidade na membrana externa da célula, mas é raro na mitocôndria. Quando esse detergente é aplicado, ele permeabiliza a membrana externa de células normais e em processo de apoptose. Caso o citocromo c tenha sido liberado, ele sairá da célula. Dessa forma, ele não será detectado em células em processo de apoptose, somente em células normais. Já para quantificar o citocromo c que permanece na mitocôndria, utilizam-se dois anticorpos específicos, um dos quais é ligado a uma molécula fluorescente. Assim, as células que não estão em processo de apoptose passam a ser fluorescentes.

Título:
Método para Quantificar Liberação Mitocondrial de Citocromo c e Kit para Detectar Liberação Mitocondrial de Citocromo c
Inventores:
Anibal Vercesi, Claudia Campos, Ricardo Cosso, Roger Castilho e Hagai Rottenberg
Titularidade:
Unicamp e FAPESP

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