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Zoologia

Corruptos à solta

O artigo A extração de corrupto Callichirus major (Say) (Crustacea, Thalassinidea), para uso como isca em praias do litoral do Paraná: as populações exploradas descreve as principais características da estrutura populacional dos crustáceos Thalassinidea, conhecidos vulgarmente com o nome de corruptos, bem como as variações das densidades populacionais antes e depois do período de extração anual de maior intensidade. O estudo é de autoria de José Souza, do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e de Carlos Borzone, do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A pesquisa mostra que os corruptos vêm sendo, há mais de 20 anos, capturados e utilizados como isca ao longo das praias oceânicas do litoral brasileiro, desde a costa nordeste até a costa sul. Essa atividade, praticada por pescadores amadores, ficou muito popularizada a partir do uso de uma bomba de sucção manual de construção artesanal que permite a extração dos organismos das suas galerias. A pesca desses organismos cavadores pode ocasionar alterações, tanto na espécie-alvo como em outras espécies existentes no sedimento, devido à própria técnica de captura utilizada. “A estrutura populacional de Thalassinidea pode ter sido afetada pela pesca no litoral do Estado de São Paulo, onde foi registrada uma diminuição na média do tamanho dos indivíduos da população ao longo de seis anos de estudo”, aponta o artigo. O autores citaram a ocorrência de 42 espécies de corruptos para a costa brasileira.

Revista Brasileira de Zoologia – vol. 20 – nº 4 – Curitiba – dez. 2003

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