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O impacto da perda de espécies

Preservar o máximo de espécies possível é a melhor forma de garantir o equilíbrio e a sobrevivência de toda uma comunidade, já que uma espécie hoje aparentemente insignificante pode se tornar importante mais tarde, numa situação em que esteja livre de predadores, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Wisconsin-Madison, dos Estados Unidos (Nature, 13 de maio).

Anthony Ives, co-autor do estudo, descobriu que, quando espécies começam a desaparecer, duas forças entram em jogo na comunidade, tornando-a vulnerável às condições ambientais. Uma dessas forças se dá quando as espécies se extinguem em reação a determinado fator, como o aquecimento global ou a chuva ácida. As mais suscetíveis desaparecem primeiro, as mais bem adaptadas sobrevivem – e toda a comunidade se fortalece.

O problema é que a resistência da comunidade se altera ao longo do tempo em função de mudanças nas interações da cadeia alimentar resultantes da extinção de espécies individuais. Uma vez que todos pertencem a uma só cadeia alimentar, como predadores ou presas, a morte de um indivíduo compromete a sobrevivência dos demais. Assim, a extinção contínua de organismos de uma comunidade debilita a capacidade de aumentar sua população e de enfrentar a degradação ambiental.

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