Imprimir PDF Republicar

Mundo

Aumenta a definição, diminui a espessura

Toda novidade costuma abalar o mercado. E com o diodo de emissão de luz orgânica (Oled) não foi diferente. A tecnologia para telas de televisão, celular e computador, baseada no uso de polímeros com propriedades elétricas – um tipo de plástico que emite luz quando uma corrente elétrica passa por ele -, já nasce com uma série de vantagens sobre a rival, que usa cristal líquido: ângulo de visão lateral mais amplo e rapidez de resposta, com imagens mais nítidas.

Além de contraste com mais qualidade e espessura de tela muito mais fina. Em maio, algumas empresas apresentaram no Simpósio Internacional da Society for Information Display, em Seattle, nos Estados Unidos, as novidades do setor. Entre as empresas que levaram inovações em Oled para Seattle está a Philips, que demonstrou o primeiro protótipo da PolyLed TV de 13 polegadas.

A previsão do fabricante é colocar no mercado as TVs de Oleds com telas de finíssima espessura (equivalente à de um vidro de janela) em no máximo cinco anos. Outro sinal de que os Oleds estão chegando com força no mercado foi o anúncio de uma joint venture entre a Cambridge Display Tecnology (CDT), de Cambridge (Reino Unido), e a Sumitomo Chemical, de Tóquio (Japão), empresa que também apresentou um protótipo de tela Oled no simpósio. Ambas trabalharão para desenvolver aparelhos que usam emissão de luz orgânica em aparelhos eletrônicos.

Republicar