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Método identifica hepatotoxinas

Um novo processo para detectar cianobactérias presentes em águas de reservatórios, com potencialidade genética para produzir microcistinas, que são toxinas nocivas para o fígado e causam envenenamento. Pesquisadoras da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo desenvolveram um método de marcadores moleculares baseado na técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) que amplifica um dos genes da síntese da microcistina. O novo método é mais barato e rápido que as análises convencionais que utilizam camundongos. Ele poderá ser usado em estações de tratamento de água e em criadouros de peixes e camarões. A portaria 518 do Ministério da Saúde de março de 2004 obriga a análise periódica de microcistinas ou comprovação de toxicidade na água bruta.

Título:Método de Identificação de Microcistinas in situ através do Uso de Marcadores Moleculares
Inventoras: Maria do Carmo Bittencourt de Oliveira e Mariana Cabral de Oliveira
Titularidade: USP/FAPESP

Nanossensor para substâncias químicas
Um novo material baseado na porfirina, um agrupamento químico presente em enzimas biológicas e nos pigmentos vermelhos que transportam oxigênio no sangue, foi obtido por meio de uma reação química com compostos do metal rutênio. Esses compostos contêm grupos orgânicos eletropolimerizáveis (polimerização produzida com a aplicação de diferenças de voltagem elétrica) e permitem a obtenção de polímeros funcionais – também chamados de polímeros inteligentes, que, neste caso, incorporam as características químicas da porfirina e do rutênio. Por meio das propriedades químicas e catalíticas (que aceleram uma reação) dos dois componentes, esse tipo de polímero pode ser usado em sensores que detectam substâncias como nitritos e sulfitos usados como conservantes em alimentos e bebidas, mas que são prejudiciais à saúde, quando em excesso. A polimerização é feita pela passagem de corrente elétrica, permitindo o seu posicionamento em pontos específicos de micro e nanocircuitos. A análise pode ser feita em cinco segundos com maior precisão, enquanto a análise química convencional demora mais de duas horas. O material foi desenvolvido no Instituto de Química da Universidade de São Paulo.

Título: Nanomateriais Porfirínicos Poliméricos para Uso em Detectores de Nitrito
Inventores: Henrique Eisi Toma, Koiti Araki e Herbert Winnischofer
Titularidade: USP/FAPESP

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