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Brasil

Um celeiro de informações

Um artigo publicado na revista científica The Lancet faz um balanço pouco animador dos esforços realizados nos últimos dez anos para ampliar o acesso dos profissionais de saúde no Terceiro Mundo a informações científicas fidedignas. Uma das raras exceções apontadas no trabalho funciona em São Paulo. É o Bireme – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informações em Ciências de Saúde (www.bireme.org), criado em 1967 pelo governo brasileiro em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Em colaboração com a FAPESP e o Conselho Nacional de Ciências do Chile, o Bireme mantém o SciELO –Scientific Electronic Library On Line (www.scielo.org), pioneira fonte de informação sobre pesquisas em saúde. “Iniciativas como essa mostram o que é possível fazer quando se tem apoio político, cooperação internacional, objetivos claros, boa administração e verbas adequados”, registrou o artigo, escrito por um grupo liderado pela londrina Fiona Godlee, do qual fez parte Abel Parker, diretor da Bireme. O estudo será levado para discussão na Conferência sobre Pesquisa Médica que a Organização Mundial de Saúde vai realizar no México, em novembro.

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