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Educação

Um mapa para o ensino

Desenvolver uma metodologia que possa auxiliar as autoridades públicas no momento de expandir a rede de ensino é um dos objetivos do trabalho “Localização de escolas do ensino fundamental com modelos capacitado e não-capacitado: caso de Vitória (ES)”. Para mostrar que o método funciona, os autores do estudo simularam três situações possíveis de ser encontradas no campo. Na primeira, se utilizou um procedimento de avaliação de escolas públicas com respeito à atual localização e a capacidade das instituições de ensino. O objetivo, neste caso, foi identificar regiões onde há excesso ou escassez de vagas. Foram usados os setores censitários do IBGE e informações de população escolarizável em cada setor. Na segunda simulação, os autores estudaram uma proposta da localização ideal das escolas. O resultado dessa análise foi uma proposta de relocalização geográfica. O terceiro estudo de caso refez o estudo de relocalização da segunda simulação, mas supondo unidades escolares com capacidades preestabelecidas. O estudo foi conduzido em escolas públicas do ensino fundamental na cidade de Vitória (ES), que possui cerca de 300 mil habitantes, 271 setores censitários e 45.766 escolares na idade de 7 a 14 anos. A metodologia aplicada supõe que toda a população nesta faixa etária deve estar matriculada no ensino fundamental, seja numa escola municipal, estadual ou federal. “Esse estudo, apesar de técnico, pode ser usado para ratificar os dados rotineiros sobre planejamento de expansão da rede escolar”, dizem os autores do artigo, Fabrício Barcelos e Nélio Pizzolato, ambos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), e Luiz Lorena, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Pesquisa Operária – vol. 24 – nº 1 – Rio de Janeiro – jan./abr. 2004

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-74382004000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

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