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Energia e sílica
Processo desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) permite preservar o valor comercial da sílica extraída da casca de arroz quando ela é queimada a temperaturas de até 800°C para gerar energia elétrica em centrais termelétricas. Antes de ser utilizada, a matéria-prima passa por uma etapa de escolha de modo de preparação: as cascas podem ser lavadas em água quente ou pré-aquecidas e moídas, sem o uso de ácidos.

Esse processamento antes da queima final resulta em grande melhoria na qualidade desse rejeito agrícola, poluente do solo e da água e, normalmente, desprezado pelos agricultores. O resultado final é a transformação da massa orgânica em sílica de dimensões de partículas nanométricas e sem carbono. A sílica pode ser usada na construção civil, na indústria de tintas e vernizes, em pastas de dentes e pneus, além de servir de condicionador quando aplicado com adubo, para reter a água de solos arenosos. Todo o processo deve ser feito em uma termelétrica, o que resulta na produção de energia elétrica durante o processo de queima.

Título: Aproveitamento da energia e dos compostos inorgânicos resultantes da queima da casca e da planta do arroz
Inventores: Milton Ferreira de Souza e Marcos César Persegil
Titularidade: USP/FAPESP

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