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Brasil

Competência para testar os satélites

No mais tardar em outubro de 2006 entrará em órbita o novo Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), fruto de uma parceria de 16 anos entre o Brasil e a China para realizar monitoramentos ambientais, urbanos e agrícolas. Uma novidade no CBERS 2B (os precursores são o CBERS 1 e o CBERS 2) é que ele será montado e testado integralmente no Brasil. O anterior, que entrou em órbita em 2003, teve de realizar testes acústicos na China.

E a falta de uma grande câmara para ensaios térmicos fez com que o satélite tivesse de ser desmontado e testado em dois pedaços, procedimento não ideal. O problema dos testes acústicos foi resolvido em 2002, quando o Laboratório de Integração e Testes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, passou a contar com uma câmara reverberante.

E, até 2006, deverá dispor de uma grande câmara para ensaios térmicos no vácuo. O satélite começará a ser construído no segundo semestre de 2005. Depois será levado ao Centro de Lançamento TSLC, na China. A construção do CBERS 2B não estava prevista no cronograma original. A idéia era substituir o CBERS 2, que ainda tem dois anos de vida útil, pelo CBERS 3, de tecnologia mais avançada. “Como o CBERS 3 só virá em 2008, optou-se por montar um satélite similar aos anteriores para dar continuidade ao programa”, diz Carlos Lino, gerente de montagem, integração e testes do CBERS.

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