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Brasil

Qualidade de vida se mantém

O prejuízo do câncer de mama à qualidade de vida feminina parece não ser tão grave quanto se imaginava. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto compararam a saúde física e psicológica de 85 mulheres saudáveis com a de 97 portadoras de câncer de mama identificado em média havia cinco anos. A qualidade de vida foi semelhante nos dois grupos. O câncer afeta a vida sexual: 52% das mulheres que tratavam ou já haviam vencido o tumor eram sexualmente ativas, em comparação com 62% das saudáveis. O ginecologista da Unicamp Délio Marques Conde, principal autor da pesquisa, verificou que quatro dos 25 fatores analisados contribuíram para uma pior qualidade de vida de 75 mulheres que haviam enfrentado o tumor de mama. O primeiro foi o estado civil: as mulheres casadas apresentaram qualidade de vida inferior à das solteiras. “O câncer de mama provavelmente teve pouca influência sobre a qualidade de vida dessas mulheres porque elas receberam atendimento psicológico, social e fisioterápico, além do tratamento contra o tumor”, comenta o ginecologista Aarão Mendes Pinto Neto, coordenador das pesquisas.

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