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Brasil

O preço da pressa

Um estudo do International Stress Management (Isma) com mil brasileiros economicamente ativos revelou que 30% sofriam da doença da pressa. Tinham sintomas físicos como hipertensão e problemas vasculares ou comportamentais, como o abuso de álcool. Só 8% dos entrevistados tinham consciência de que deveriam reduzir o ritmo de vida e 13% achavam que deveriam ir mais devagar, mesmo sem saber como. “Na cultura da velocidade, quem decide que precisa negociar horários no trabalho para ter mais tempo livre esbarra em resistência”, diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma no Brasil. Ela espera que o movimento de desaceleração contamine as corporações. “As empresas já notaram que a margem de erro de quem faz tudo ao mesmo tempo é maior. Isso poderá valorizar o trabalho feito com calma.”

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