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Brasil

Tratamento para PET reciclado

Um novo processo para tratamento de garrafas plásticas descartadas após o consumo e recicladas permite a descontaminação dos flocos de PET, como a resina poli (tereftalato de etileno) é mais conhecida, para remoção de substâncias perigosas absorvidas quando os vasilhames, antes de serem descartados, são reutilizados para acondicionar combustíveis, pesticidas, produtos químicos e de limpeza. Desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o novo método utiliza um fluxo de ar seco quente durante 15 minutos, em temperaturas que variam de 130° a 220°C. O oxigênio contido no ar atmosférico interage com o PET e, pelo seu alto poder de difusão, facilita a remoção dos contaminantes, com alta produtividade e baixo custo. Antes de aplicar o fluxo de ar seco quente, é necessário separar as embalagens pela cor. Em seguida, elas são prensadas, moídas em flocos e, depois de passar por uma máquina de extrusão, transformadas em grânulos. Só então é aplicado o novo processo, que viabiliza o retorno dessa matéria-prima reciclada para aplicações como embalagens em contato direto com alimentos.

Título: Processo de descontaminação de poliéster reciclado e uso do mesmo
Inventores: Amélia Severino Ferreira e Santos, José Augusto Marcondes Agnelli e Sati Manrich
Titularidade: UFSCar e FAPESP

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