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Mundo

O mundo da energia do vento

Em 2005 a energia eólica vai completar 50 mil megawatts (MW) de capacidade instalada para gerar eletricidade no planeta. Como comparação, a usina de Itaipu possui 14 mil MW. Neste ano serão mais 2.683 MW em relação a 2004. A informação foi contabilizada e divulgada pelo Conselho Global de Energia do Vento, ou Global Wind Energy Council (GWEC), entidade que reúne associações do setor dos Estados Unidos, da Europa, do Canadá, da Índia, do Japão e da China. Criada no início deste ano, a entidade fez um amplo estudo da situação da energia eólica do mundo. Os dados de 2004 mostram que a Europa está largamente na frente com 34.466 MW, sendo a Alemanha, com 16.629 MW, a líder mundial nesse tipo de energia. Em segundo está a Espanha com 8.263 MW e em terceiro os Estados Unidos com 6.740 MW. Entre todos os continentes, a América Latina e o Caribe, juntos com 208 MW, e a África, 225 MW, disputam o último lugar. Entre os latinos, a Costa Rica está em primeiro com 71 MW e o Brasil, com 29 MW, em segundo. A GWEC considera que a tecnologia de produção de energia elétrica com o vento está pronta para ser expandida mundialmente e tornar-se uma opção para obter suprimento de energia renovável e seguro. Segundo a entidade, é possível ter no planeta uma capacidade instalada de 1.245.030 MW em 2020, o que provocaria a redução de 1,832 bilhão de toneladas de gás carbônico (CO2) jogadas na atmosfera pela queima de combustíveis derivados do petróleo, gás e carvão. O total, em 2020, representaria a produção de 12% de toda a energia elétrica do mundo.

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