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Ensino

Educação em reforma

O artigo “Educação superior no século 21 e a reforma universitária brasileira” não tem o objetivo de criticar a proposta de reforma universitária do governo federal, mas de apresentar à discussão alguns dos princípios e diretrizes que deveriam nortear uma reforma capaz de promover as mudanças que o país precisa para continuar sua trajetória de afirmação no cenário global, como um país que orienta suas políticas públicas na direção do desenvolvimento sustentável e da redução das desigualdades sociais. “É imperativo que uma reforma da educação superior no Brasil tenha as balizas do estado democrático que vem sendo construído pelos governos e pela sociedade contemporânea”, acreditam os autores. “Igualmente importante é que ela seja capaz de sustentar a modernização das instituições de ensino superior e de inspirar a concepção de um projeto que subsidie os ajustes necessários no plano nacional de educação vigente.” Com base na evolução e nas características do sistema brasileiro de educação superior, o estudo discute os fundamentos de uma efetiva reforma da educação superior. Procura-se mostrar que a adequação desse sistema para enfrentar os desafios da sociedade do conhecimento, em um país como o Brasil, deve necessariamente resolver três desafios fundamentais: a modernização do sistema, o efetivo aprimoramento da qualidade da educação brasileira em todos os níveis e a democratização do ensino promovendo a inclusão social. Não menos importante é a questão da qualidade do ensino superior nacional, tema de destacada projeção. “O Brasil tem desenvolvido metodologias importantes de avaliação, e é pioneiro na implantação da avaliação da qualidade na pós-graduação e na aplicação dos resultados dessa avaliação para recomendar e reconhecer programas de formação avançada”, destaca o artigo. “Inexistem dúvidas sobre a importância dessa avaliação, eis que, duradoura, contínua e sistematicamente aprimorada, transformou-se num poderoso subsídio para acompanhar a evolução do sistema nacional de formação de mestres e doutores.”

Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação – VOL. 13 – nº 47 –  Rio de Janeiro – JAN./JUN. 2005

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