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Educação

Pós no Norte e Nordeste

A história de implantação dos cursos de mestrado e doutorado nas regiões Norte e Nordeste, a partir nos anos de 1970, é descrita no artigo A pós-graduação em educação no Norte e Nordeste: desafios, avanços e perspectivas, escrito por Vicente de Paulo Carvalho Madeira e Betania Leite Ramalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “A pós-graduação em educação nas regiões Norte e Nordeste parece hoje irreversivelmente consolidada. Do Amazonas à Bahia encontram-se cursos e programas que têm crescido em quantidade e se desenvolvido em qualidade, como demonstrado nas avaliações oficiais, na crítica e na aceitação da comunidade”, garantem os autores. “É uma marca visível no atual estágio dos programas das duas regiões uma nova cultura acadêmico-científica.” O artigo também relata a consolidação das duas regiões nos programas de pós-graduação, entre 1980 e de 1990, acompanhando os Planos Nacionais de Pós-Graduação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O que, em meados dos anos de 1980, não havia sido possível se estabelecer em termos de parcerias intra-regionais, dez anos após os programas das duas regiões encontraram o caminho do trabalho coletivo para sua realização. Mais adiante, um dos marcos importantes foi a histórica decisão em 1996, durante a 19ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), de unir em um único fórum regional as regiões Norte e Nordeste, antes separadas por um critério geopolítico. Porém, nesse momento, a questão crucial para a pós-graduação em educação nas regiões Norte e Nordeste prende-se à sua relevância: como fazê-la avançar para fortalecer a pesquisa como base formativa do desenvolvimento profissional e qual deve ser a contribuição efetiva da pós-graduação em educação para o desenvolvimento regional? Uma das propostas citadas no artigo é lutar pelo avanço de uma cultura pós-graduada nas regiões em questão, incentivando, desde a graduação, a institucionalização da pesquisa no processo acadêmico do ensino-aprendizagem, na construção coletiva do conhecimento histórico, social e politicamente relevante.

Revista Brasileira de Educação Nº30 – Rio de Janeiro – SET./DEZ. 2005

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