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Brasil

Reestruturação profunda

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) demitiu 322 professores e 114 funcionários no dia 17 de fevereiro, numa segunda tentativa de zerar o déficit mensal de R$ 4 milhões, uma das metas para amortizar a dívida bancária de R$ 82 milhões. Levando-se em conta os cortes feitos desde novembro, a universidade perdeu cerca de 30% de seus docentes e servidores. As demissões foram definidas por dois representantes nomeados pela arquidiocese de São Paulo, mantenedora da universidade. Isso porque a reitoria não conseguira atingir a economia exigida pelos bancos, ainda que tenha promovido mudanças administrativas, expansão de vagas e outros cortes na folha de pagamentos. “Fiquei chocada. Tinha pessoas na lista de demitidos que considero importantes para a universidade”, disse a reitora Maura Véras. A crise financeira da PUC-SP se deve a uma dívida acumulada nas últimas três décadas. Em agosto de 2005, o débito foi renegociado – e uma das condições dos bancos credores era que o déficit mensal fosse extinto.

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