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Mundo

Chips mais velozes

Conexões ópticas substituem os fios de cobre no interior dos chips e aumentam a velocidade de transmissão de informações. Para desenvolver a tecnologia, a empresa japonesa NEC utilizou um sistema de multiplexação por divisão do comprimento de onda da luz, em que é possível concentrar um gigantesco volume de dados em um fio óptico que mede menos de 1 micrômetro (a milionésima parte do metro). Os equipamentos usados para converter o sinal eletrônico em óptico, que têm o tamanho de amplificadores de som, foram miniaturizados. Outra inovação que garante sobrevida aos chips atuais foi criada pela IBM e diz respeito ao processo de gravação, feito por laser. No caso, os pesquisadores usaram na lente de gravação um outro tipo de quartzo e líquidos de imersão com propriedades refratárias muito superiores às dos materiais utilizados. A nova tecnologia vai permitir criar chips com fios de apenas 29,9 nanômetros (1 nanômetro é igual a 1 milímetro dividido por 1 milhão) de espessura, ou pelo menos três vezes mais finos do que os atuais, capazes de armazenar mais dados.

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