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Mundo

Digitais e nanofibras

As impressões digitais, conhecidas como instrumento de identificação pessoal, foram fundamentais no desenvolvimento de uma nova técnica de fabricação de nanofibras com potencial para aplicação em lesões, administração de medicamentos, ensaios biológicos e outras aplicações médicas. A novidade foi apresentada por pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. As nanofibras são feitas a partir do ingrediente básico de muitas colas ou supercolas, o cianoacrilato, um material biologicamente compatível. A descoberta de que a mesma substância poderia ser usada para criar um novo material de uso para a nanotecnologia aconteceu durante uma investigação forense. Para poder descobrir quem manuseou uma arma ou mexeu na maçaneta de uma porta que fazem parte da cena de um crime, por exemplo, os pesquisadores forenses empregam vapores de cianoacrilato, que formam um resíduo de polímero branco que deixa visíveis os sulcos das impressões digitais. A ideia de usar o mesmo sistema na produção de nanofibras aconteceu durante a investigação de um caso. Um investigador deixou acidentalmente suas impressões digitais em um dos equipamentos utilizados na investigação que tinha vestígios de cola à base de cianoacrilato. Após algum tempo, na marca do dedo, surgiram as nanofibras e o interesse dos pesquisadores em estudar o processo.

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