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Mundo

O laboratório da evolução

Os biólogos descobriram as cidades, agora vistas como um espaço ideal para observar o comportamento dos animais porque tendem a apresentar menos variáveis que o campo (New Scientist, 22 de abril). Nas ilhas de calor, comuns nas metrópoles, os insetos podem viver mais que nas matas. As atividades humanas representam fontes estáveis de comida e água para outras formas de vida urbana, mas nem sempre é bom. Comida farta como amendoins e pipocas que engordam os pombos das praças não é a mais adequada para os filhotes, que precisam de  larvas de insetos, raras nas cidades. Resultados: os filhotes de aves das cidades podem ficar famintos mais facilmente que os das matas. Todo ano morrem também milhares de aves migratórias que colidem com prédios e torres de rádio. Desafios desse tipo fazem dos espaços urbanos um autêntico laboratório. “A cidade é o Velho Oeste da evolução”, comentou Joel Brown, um ecólogo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

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