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Mundo

Os petrodólares da ciência

O Catar, país do golfo Pérsico com território menor que o do estado de Sergipe, quer virar referência em ciência e tecnologia no mundo árabe. O monarca do país, o emir Hammad bin Khalifa Al-Thani, anunciou que destinará um naco dos rendimentos com a venda de petróleo para a pesquisa e convidou 200 cientistas árabes radicados em diversos países para discutir formas de aplicar o dinheiro. “Isso estimulará os países vizinhos a lançar projetos semelhantes”, disse à revista Nature Hilal Lashuel, neurocientista do Iêmen baseada no Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Lausanne. O fundo para pesquisa deve alcançar a casa das centenas de milhões de dólares por ano. A principal estratégia é atrair cérebros de outros países. O governo criou uma universidade, a Cidade da Educação, nos arredores da capital Doha, que tem um parque tecnológico aberto a laboratórios de grandes universidades. O Catar oferece recursos e instalações. Tudo o que instituições como o Imperial College de Londres e a Universidade de Tóquio tiveram de fazer foi trazer seu pessoal.

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