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Agronomia

Combate à Xylella

Avaliar o comportamento de variedades e clones de laranjas afetados pela clorose variegada dos citros (CVC), uma grave doença registrada nos laranjais, é o objetivo do artigo “Reação de variedades e clones de laranjas a Xylella fastidiosa”. Foram analisadas 59 variedades e clones de laranjas doces e duas de laranjas azedas introduzidas de bancos de germoplasma da França, Itália e Portugal. “As medidas usuais de controle a clorose variegada dos citros mostram-se pouco eficientes ou práticas, além de ter um alto custo. Dessa forma, o uso de variedades resistentes ou tolerantes desponta como a alternativa mais eficiente, razão pela qual se julgou oportuna a realização desse trabalho”, justificam os autores Paulo Sérgio de Souza, da APTA Regional Nordeste Paulista, Antonio de Góes, Elena Paola Gonzáles Jaimes, Ester Wickert e Luiz Carlos Donadio, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, Eduardo Sanches Stuchi, da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, e Simone Rodrigues da Silva, da Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro. Para a avaliação da incidência da doença, causada pela bactéria X. fastidiosa, utilizaram-se dados qualitativos (positivos ou negativos), enquanto para a severidade empregou-se escala de notas, estabelecida com base nos sintomas da CVC, confirmados por meio de testes de PCR feitos no Laboratório de Bioquímica de Microorganismos e Plantas, da Unesp. Pelos resultados do experimento, pode-se concluir que as laranjeiras azedas Beja e Sr. Pinto e as laranjeiras doces Navelina ISA 315, Navelina SRA 332 e Newhall Navel SRA 343 não apresentaram sintomas de CVC em suas folhas decorridos 27 meses da inoculação.

Revista Brasileira de Fruticultura – vol. 28 – nº 1 – Jaboticabal – abril 2006

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