Imprimir PDF Republicar

Tecnociência

Gorduras rebeldes

Só tomar remédios não basta para reduzir e manter baixos os níveis de colesterol no sangue. É preciso também controlar com mais freqüência as taxas de gordura no sangue e, quando necessário, ajustar a medicação, concluiu um estudo coordenado por Rodrigo Moreira, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, do Rio de Janeiro. A análise de 412 prontuários em quatro centros de atendimento (um no Rio, dois em São Paulo e outro em Caracas, Venezuela) mostrou que, mesmo no grupo de 158 pessoas que tomavam estatinas, os medicamentos mais indicados nessas situações, as médias do colesterol total e triglicérides estavam acima dos limites capazes de evitar o entupimento dos vasos sangüíneos e o infarto. Uma das hipóteses levantadas é que o baixo nível socioeconômico dificulte o controle adequado dos lipídeos, mesmo que mais da metade das pessoas avaliadas receba a medicação gratuitamente.

Republicar