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Estratégias

Fusão sob controle

Setenta pesquisadores de 17 instituições brasileiras vão integrar a Rede Nacional de Fusão (RNF), criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para estimular os estudos em fusão nuclear no país. A coordenação caberá à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Uma das metas da rede, que receberá R$ 1 milhão na fase de implantação, é viabilizar o ingresso de cientistas brasileiros nos estudos com o Reator Termonuclear Experimental Internacional (Iter, na sigla em inglês), que será construído na França com colaboração de países da Comunidade Européia, Estados Unidos, Japão, Rússia, China, Índia e Coréia do Sul. “É fundamental que o Brasil participe desse projeto”, disse o ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende. A fusão nuclear controlada é uma técnica em desenvolvimento que encarna a promessa de uma fonte inesgotável de energia. Por meio dela, busca-se fundir dois átomos considerados leves (deutério e trítio, isótopos do hidrogênio), produzindo  grande quantidade de energia. Para obter tais reações, é necessário alcançar temperaturas superiores a 100 milhões de graus Celsius. Os desafios tecnológicos para controlar a reação são gigantescos. Mas os benefícios são extremamente atraentes.

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