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Feitiço da Lua: não é preciso andar por lá para sentir os seus efeitosNASA

Até hoje só 12 pessoas caminharam pelo solo da Lua desde o pouso da Apollo 11 em 1969, e a construção de uma base lunar permanente não passa de projeto – com as primeiras viagens programadas para 2020. Mesmo assim, o satélite da Terra marca forte presença no cotidiano terrestre – e não só para poetas e namorados. Pesquisa recente mostra que sua influência sobre humanos é ainda mais ampla do que se pensava, com efeito sobre diversos aspectos de saúde e comportamento (The Independent). Os dados vêm de estudos feitos em várias instituições do mundo. Mostram, entre outras coisas, que durante a lua cheia o movimento em hospitais aumenta, há mais assaltos violentos e assassinatos. Nesse mesmo período, as pessoas comem 8% mais e consomem 26% menos bebidas alcoólicas, segundo estudo da Universidade Estadual da Geórgia, Estados Unidos. Em noite de lua cheia há menos acidentes de carro, que atingem seu máximo dois dias antes. Durante as luas nova e cheia, há mais ataques de asma e gota. As voltas da Lua afetam também a reprodução, com um pico de fertilidade durante o quarto minguante. Ainda não se sabe como isso tudo acontece. Provavelmente algum tipo de efeito da gravidade da Lua sobre os sistemas imune e hormonal. Por enquanto, os resultados sugerem que médicos e policiais deveriam levar o ciclo lunar em conta para planejar seu trabalho. Além de poetas e apaixonados, há também cientistas que contemplam a Lua para tentar entrever seus mistérios.

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