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Geologia

Biojóia da Amazônia

ReproduçãoPor sua semelhança com o marfim e as possibilidades de uso para a confecção de biojóias, a semente jarina, que dá origem à palmeira de igual nome, foi escolhida como objeto de investigação de uma equipe de geólogos da Universidade Federal do Pará. De acordo com o estudo “Jarina: o marfim das biojóias da Amazônia”, de Marcondes Lima da Costa, Suyanne Flávia Santos Rodrigues e Helmut Hohn, a semente que também é conhecida como marfim vegetal – cujo nome científico é Phytelephas macrocarpa – está entre as gemas orgânicas raras da região amazônica. Apesar do seu brilho, maleabilidade para acabamentos, mudança de cor, aceitação comercial e uso na produção de bijuterias e miniesculturas, confeccionadas no Equador e países vizinhos da América Central, a pesquisa também aponta para a importância de assegurar a preservação da espécie e de proteger a semente do ataque de microorganismos que pode ocorrer entre cinco e dez anos. “Se houver uma política adequada para cadeia produtiva das sementes de jarina, a mesma poderá se tornar de grande importância para o desenvolvimento da região amazônica ao criar novas oportunidades de trabalho e agregação de valor aos produtos”, avaliam os geólogos.

REM: Revista Escola de Minas – vol 59 – nº 4 – Ouro Preto – out./dez. 2006

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