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Estratégias

Harvard em tempo de mudança

A Universidade Harvard, a mais antiga e a número 1 no ranking das universidades norte-americanas, aprovou uma ampla reforma em seu currículo, com o objetivo de aguçar o espírito crítico dos estudantes. Os novos tópicos buscam despertar o interesse dos alunos para o que acontece além das fronteiras acadêmicas e da agenda política norte-americana. Todos os estudantes terão de cumprir disciplinas como o estudo de culturas e crenças religiosas, a posição dos Estados Unidos no mundo, ética e ciências da vida. Segundo o anúncio oficial da universidade, o novo currículo pretende preparar os alunos para “responder de forma crítica e construtiva ao desafio imposto pelas mudanças, além de desenvolver a compreensão das dimensões éticas daquilo que dizem e fazem”. A atualização dos currículos antecede  mudanças esperadas no segundo semestre, quando assume a nova reitora Drew Faust. Devem ser propostas medidas para aperfeiçoar o ensino, dando aos professores bem avaliados por suas atividades na sala de aula os mesmos benefícios salariais hoje concedidos àqueles que se destacam pela excelência em pesquisa. “Precisamos premiar o trabalho dos professores de forma mais consistente”, disse Theda Skocpol, diretora da Escola de Artes e Ciências de Harvard, ao jornal The New York Times.

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