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Veterinária

Vida de cachorro

MIGUEL BOYAYANCom o objetivo de avaliar a expectativa de vida dos cães na área metropolitana de São Paulo e as causas relacionadas com a morte destes, foram analisados dados correspondentes a 2.011 animais provenientes de um hospital veterinário universitário, de clínicas particulares, de canis e de proprietários particulares. A idade mediana de sobrevivência dos animais foi de 36 meses. Os animais de porte médio, grande e gigante apresentaram maior longevidade que os cães de porte pequeno. As fêmeas viveram mais que os machos e os animais castrados viveram mais que os não-castrados. Não houve diferença na expectativa de vida entre os animais de raça pura e os animais sem raça definida. Constatou-se que as causas mais importantes de mortalidade foram, em ordem decrescente de ocorrência, as doenças infecciosas, as neoplasias e os traumas. Pode-se concluir que a expectativa de vida dos cães foi menor que a observada na literatura internacional e que as doenças infecciosas constituem a principal causa de óbito. O estudo foi apresentado no artigo “Expectativa de vida e causas de morte em cães na área metropolitana de São Paulo (Brasil)”, de Henri Donnarumma Levy Bentubo, da Universidade de São Paulo (USP), Maurício Angelo Tomaz, da Universidade Paulista (Unip), Eduardo Fernandes Bondan, da Unip, e Maria Anete Lallo, da Unip e da Universidade Metodista de São Paulo.

Ciência Rural – v. 37 – nº 4 – Santa Maria – jul./ago. 2007

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