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Estratégias

Em defesa dos beduínos

O ministro da Ciência e Tecnologia de Israel, Ghaleb Majadle — o primeiro ministro muçulmano do país —, reabriu um centro de pesquisa voltado para os árabes beduínos que habitam o sul do país. O laboratório, localizado em Hura, no deserto Negev, havia funcionado por três anos, mas fechou no início de 2007 por falta de verbas. Os beduínos são um grupo indígena muito pobre que representa cerca de 12% dos árabes palestinos que vivem em Israel. De origem nômade, foram forçados a se sedentarizar e hoje vivem em tendas nos subúrbios. “A comunidade dos beduínos forma um enclave de uma série de problemas sociais, econômicos, médicos e ambientais, que carece de um esforço de pesquisa concentrado e integrado”, disse à agência Sci.Dev.Net Avinoam Meir, professor da Universidade Ben-Gurion. Segundo o jornal Jerusalem Post, o ministério já vai garantir fundos para o centro pelo próximo ano para a condução de estudos em áreas como agricultura no deserto, tecnologia, saúde e educação.
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