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Ambiente

Para mudar o mundo

TIM BERENS Poluição em Shenzou: desafio para o crescimento da ChinaTIM BERENS

A China e a União Européia podem ajudar a mudar o modelo energético global se atuarem conjuntamente no desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono. A proposta é o carro-chefe de um relatório apresentado pelo instituto britânico Chatham House e pela Academia Chinesa de Ciências Sociais. O documento destaca os desafios comuns enfrentados pela China e pela União Européia, a despeito das diferenças de suas economias. Para seguir crescendo, a China precisará produzir 1.260 gigawatts a mais até 2030, assim como os países da União Européia deverão substituir plantas obsoletas responsáveis pela geração de 862 gigawatts. Se as tecnologias convencionais forem usadas, os dois blocos ficarão presos a um modelo altamente poluente, diz o relatório. Mas, se trabalharem em colaboração, poderão criar oportunidades para a transição rumo a um modelo mais sustentável. Jiang Kejun, do Instituto de Pesquisa Energética de Pequim, disse ao site Chemistry World que a questão da propriedade intelectual é uma barreira para a colaboração. “Não é realista esperar que montadoras de automóveis européias nos repassem suas tecnologias de graça”, afirmou. “Mas o desafio pode ser superado se, desde o início, atuarmos em parceria para desenvolver a próxima geração de carros elétricos ou movidos a hidrogênio.”

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