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Ensino médico

Angústia de estudante

O artigo “A angústia na formação do estudante de medicina”, de Alberto Manuel Quintana, Arnaldo Teixeira Rodrigues, Dorian Mônica Arpini, Luis Augusto Bassi, Patrícia da Silva Cecim, da Universidade Federal de Santa Maria, e Maúcha Sifuentes dos Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, objetivou conhecer as situações que se apresentam ao estudante de medicina como angustiantes durante a sua formação e os fatores que ele identifica como originários desse sentimento. Foi empregada uma abordagem etnográfica, utilizando-se entrevistas semi-estruturadas, observação e grupos de discussão. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo. Os alunos identificaram a dissociação entre o ciclo básico e o profissionalizante como responsável pela angústia suscitada em face do primeiro contato com o paciente, além de apresentarem estresse psicológico por terem que trabalhar com a dor e o sofrimento. Os discentes identificaram também como fator estressante o fato de que sua aprendizagem implica a utilização de outro ser humano. Além disso, em algumas situações, a dificuldade de relacionamento com os professores é apontada como geradora de angústia.

Revista Brasileira de Educação Médica – v. 32 – nº 1 – Rio de Janeiro – jan./mar. 2008

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